6 de março de 2014

Perdida no Átrio 3

Olá meninas, vamos para mais uma parte no Perdida no Átrio, que testemunho forte né, comentem meninas!!!

  Mas os problemas que retornaram com meus irmãos só aumentaram, o que foi bem pior que as agressões sofridas por quem eu nem via...
 Um problema antigo voltou a tona novamente, eu era molestada pelos meus familiares...
 Ao invés de me acordar apanhando de quem eu não via, me acordava com eles passando a mão em minhas partes intimas, quando não em cima de mim.
  Sabe que isso não me doía tanto, quando ao fato de me sentir imunda depois dos acontecidos. Isso se perdurou por um bom tempo. Não sentia prazer de mais nada, se estava em casa queria sair, porque pelo menos na rua estava mais "segura" do que dentro de minha casa. Essas coisas fizeram crescer dentro de mim um ódio da minha mãe, algo que eu nutria com forças, porque nunca tive o papel da mãe que sentava com a filha para orientar, na verdade ela nem falava comigo, o que me deixava com mais raiva ainda.
   Eu tentava me dopar com vários remédios que achava pela casa, onde a finalidade era suicídio, e eu tinha apenas 08 pra 09 anos. Passei a não ter mais confiança em ninguém. Nessa época já íamos na igreja, porem não conhecia o Senhor que liberta , e sim conhecíamos a letra, essa que não faz diferença se não for praticada.
   Entre tudo isso , meu pai chegou certo domingo bêbado em casa e foi a ultima briga de família que ele estava. Foi horrível. Quase vi o fim da minha família... naquele domingo a briga foi tão feia, que a intenção dele era matar minha mãe e meus irmãos, junto também estaria eu...

                                                                                                                              Na fé,
                                                                                                              Gabriele Biscaino

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